Sesc realiza FESTIVAL CENA1 com peças em homenagem ao mês da mulher
Sesc realiza FESTIVAL CENA1 com peças em homenagem ao mês da mulher
'O empoderamento feminino consiste em ações que buscam a igualdade de gênero por meio de uma consciência coletiva. Nesse sentido, o Sesc-DF realiza como forma de homenagem ao mês das mulheres o FESTIVAL...'
O empoderamento feminino consiste em ações que buscam a igualdade de gênero por meio de uma consciência coletiva. Nesse sentido, o Sesc-DF realiza como forma de homenagem ao mês das mulheres o FESTIVAL CENA1, de 22 a 25 de março, às 20h, na unidade da 504 Sul. São quatro monólogos com a presença de quatro atrizes.
O técnico de cultura do Sesc 504 Sul e idealizador do CENA1, Samuel Araújo, destaca que o objetivo de promover o festival é trazer para a pauta das artes a importância da presença das mulheres. “No FESTIVAL CENA1 queremos mostrar, sobretudo, o protagonismo dessas mulheres na produção artística. Foram escolhidos quatro monólogos que retratam bem isso. São grandes atrizes da nossa cidade, com um trabalho profundo de pesquisa e com espetáculos fortíssimos. A nossa ideia é que as pessoas possam refletir e se questionar sobre porque ainda as mulheres recebem salários inferiores aos dos homens; porque lhes determinam tantos papéis sociais limitantes e limitados, papéis rotuladamente sexualizados e por vezes depreciativos. Em nosso FESTIVAL CENA1 a mulher se afasta do lugar de coadjuvante para tornar-se humana e centro das atenções. Esse é o nosso objetivo nesta edição do festival”, explica.
O primeiro espetáculo será Ovelha Dolly, no dia 22 de março, seguido pela peça Quando o Coração Transborda, no dia 23. Na sequência, dia 24, é a vez de Tsunami, e Stanisloves-me fecha o festival no dia 25 de março. A entrada é franca.
FESTIVAL CENA1
22/03 – Ovelha Dolly
Sinopse: Dolly é uma Ovelha da Ciência, uma Ovelha Clonada, diferenciada. Uma ovelha Artista aclamada mundialmente. Foi apresentada ao mundo a 20 anos atrás, como o primeiro clone. Esta data precisa ser comemorada. Dolly segue seu pastor como uma boa Ovelha de Rebanho. Ela levou uma vida sossegada, com sombra e água fresca. Até que foi testada, currada, reproduzida e empalhada, quase um ciclo humano natural. Por isso, resolve compartilhar sua história com o mundo: seus fãs e seguidores. A grande massa, seu público irá experienciar sua relação com a ciência, a arte e a religião. Tudo o que envolve ser e viver no rebanho mundial. Um depoimento emocionante, envolvente, sinestésico desenvolvido em um rito sagrado chamado Teatro. Ovelha Dolly ganhou prêmio de Júri Popular do Festival Um Quarto de Cena.
Atuação: Micheli Santini
Direção e Texto: Fernando Carvalho
Classificação Indicativa: 16 anos
23/03 – Quando o coração transborda
Sinopse: A partir de textos, músicas, cartas e lembranças, Maíra Oliveira reflete sobre o ofício de atriz, aborda temas intimamente ligados à sociedade brasileira contemporânea e reconstrói sua trajetória como artista, relembrando um pouco da história do grupo Esquadrão da Vida e da relação com seu pai, o grande ator e criador Ary Pára-Raios.
Atuação: Maíra Oliveira
Direção: Maíra Oliveira e João Antonio de Lima Esteves
Classificação Indicativa: 14 anos
24/03 – Tsunami
Sinopse: O espetáculo tece a narrativa por meio de gestos, ações, imagens poéticas não-verbais, convidando o espectador a se abrir para os outros sentidos e refletir sobre o mundo contemporâneo. Um mergulho em temas como amor, solidão, utopia, compaixão, esperança, fé ou nada disso. O convite feito pela ausência da palavra é para a reflexão sobre o contexto mundial contemporâneo, marcado pela dificuldade de entendimento.
Direção e dramaturgia: Jonathan Andrade
Atriz criadora: Ana Flávia Garcia
Classificação Indicativa: 14 anos
25/03 – Stanisloves-me
Sinopse: Maria é uma jovem atriz estudante de artes cênicas, obcecada por treinamento e em busca de total aperfeiçoamento metodológico. Uma questionadora ingênua em busca de certezas estéticas e técnicas, cansada de sofrer por infinitas perguntas e crenças. Ser ou não ser atriz? Treinamento ou talento? O ator é um pastor? Qual futuro tenebroso a aguarda na carreira de atriz solo de teatro? No entanto, ela é possuída por entidades e criaturas como Antonin Artaud e Constantin Stanislavisk, grandes teatrólogos e influências em sua formação acadêmica. Esses seres e a mãe, retrógrada e pragmática, levam-a ao estado órfico da loucura. Apresentando toda a ludicidade, a brincadeira e os riscos de estar em cena, Maria traz o humor, o autoescárnio e seus poderosos instrumentos físicos e metafísicos.
Interpretação: Bruna Martini
Direção: Simone Reis
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: sempre às 20h
Local: Espaço Cultural Ary Barroso (Sesc 504 Sul)
Entrada franca