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Sesc realiza FESTIVAL CENA1 com peças em homenagem ao mês da mulher

'O empoderamento feminino consiste em ações que buscam a igualdade de gênero por meio de uma consciência coletiva. Nesse sentido, o Sesc-DF realiza como forma de homenagem ao mês das mulheres o FESTIVAL...'

Publicado em 20/03/2018 00h00 Atualizado em 20/03/2018 00h00

O empoderamento feminino consiste em ações que buscam a igualdade de gênero por meio de uma consciência coletiva. Nesse sentido, o Sesc-DF realiza como forma de homenagem ao mês das mulheres o FESTIVAL CENA1, de 22 a 25 de março, às 20h, na unidade da 504 Sul. São quatro monólogos com a presença de quatro atrizes.

O técnico de cultura do Sesc 504 Sul e idealizador do CENA1, Samuel Araújo, destaca que o objetivo de promover o festival é trazer para a pauta das artes a importância da presença das mulheres. “No FESTIVAL CENA1 queremos mostrar, sobretudo, o protagonismo dessas mulheres na produção artística. Foram escolhidos quatro monólogos que retratam bem isso. São grandes atrizes da nossa cidade, com um trabalho profundo de pesquisa e com espetáculos fortíssimos. A nossa ideia é que as pessoas possam refletir e se questionar sobre porque ainda as mulheres recebem salários inferiores aos dos homens; porque lhes determinam tantos papéis sociais limitantes e limitados, papéis rotuladamente sexualizados e por vezes depreciativos. Em nosso FESTIVAL CENA1 a mulher se afasta do lugar de coadjuvante para tornar-se humana e centro das atenções. Esse é o nosso objetivo nesta edição do festival”, explica.

O primeiro espetáculo será Ovelha Dolly, no dia 22 de março, seguido pela peça Quando o Coração Transborda, no dia 23. Na sequência, dia 24, é a vez de Tsunami, e Stanisloves-me fecha o festival no dia 25 de março. A entrada é franca.

FESTIVAL CENA1

22/03 – Ovelha Dolly

Sinopse: Dolly é uma Ovelha da Ciência, uma Ovelha Clonada, diferenciada. Uma ovelha Artista aclamada mundialmente. Foi apresentada ao mundo a 20 anos atrás, como o primeiro clone. Esta data precisa ser comemorada. Dolly segue seu pastor como uma boa Ovelha de Rebanho. Ela levou uma vida sossegada, com sombra e água fresca. Até que foi testada, currada, reproduzida e empalhada, quase um ciclo humano natural. Por isso, resolve compartilhar sua história com o mundo: seus fãs e seguidores. A grande massa, seu público irá experienciar sua relação com a ciência, a arte e a religião. Tudo o que envolve ser e viver no rebanho mundial. Um depoimento emocionante, envolvente, sinestésico desenvolvido em um rito sagrado chamado Teatro. Ovelha Dolly ganhou prêmio de Júri Popular do Festival Um Quarto de Cena.

Atuação: Micheli Santini
Direção e Texto: Fernando Carvalho
Classificação Indicativa: 16 anos

23/03 – Quando o coração transborda 

Sinopse: A partir de textos, músicas, cartas e lembranças, Maíra Oliveira reflete sobre o ofício de atriz, aborda temas intimamente ligados à sociedade brasileira contemporânea e reconstrói sua trajetória como artista, relembrando um pouco da história do grupo Esquadrão da Vida e da relação com seu pai, o grande ator e criador Ary Pára-Raios.

Atuação: Maíra Oliveira
Direção: Maíra Oliveira e João Antonio de Lima Esteves
Classificação Indicativa: 14 anos

24/03 – Tsunami

Sinopse: O espetáculo tece a narrativa por meio de gestos, ações, imagens poéticas não-verbais, convidando o espectador a se abrir para os outros sentidos e refletir sobre o mundo contemporâneo. Um mergulho em temas como amor, solidão, utopia, compaixão, esperança, fé ou nada disso. O convite feito pela ausência da palavra é para a reflexão sobre o contexto mundial contemporâneo, marcado pela dificuldade de entendimento.

Direção e dramaturgia: Jonathan Andrade
Atriz criadora: Ana Flávia Garcia
Classificação Indicativa: 14 anos

25/03 – Stanisloves-me

Sinopse: Maria é uma jovem atriz estudante de artes cênicas, obcecada por treinamento e em busca de total aperfeiçoamento metodológico. Uma questionadora ingênua em busca de certezas estéticas e técnicas, cansada de sofrer por infinitas perguntas e crenças. Ser ou não ser atriz? Treinamento ou talento? O ator é um pastor? Qual futuro tenebroso a aguarda na carreira de atriz solo de teatro? No entanto, ela é possuída por entidades e criaturas como Antonin Artaud e Constantin Stanislavisk, grandes teatrólogos e influências em sua formação acadêmica. Esses seres e a mãe, retrógrada e pragmática, levam-a ao estado órfico da loucura. Apresentando toda a ludicidade, a brincadeira e os riscos de estar em cena, Maria traz o humor, o autoescárnio e seus poderosos instrumentos físicos e metafísicos.

Interpretação: Bruna Martini
Direção: Simone Reis
Classificação Indicativa: 12 anos

Horário: sempre às 20h
Local: Espaço Cultural Ary Barroso (Sesc 504 Sul)
Entrada franca