Jovem atleta brasiliense é destaque no Circuito Sesc Triathlon, etapa de Palmas, e sonha com mundial
Jovem atleta brasiliense é destaque no Circuito Sesc Triathlon, etapa de Palmas, e sonha com mundial
'Para ser um triatleta é necessário muita dedicação e determinação, pois o esporte requer um preparo físico diferenciado. Com apenas 16 anos, Lucas Dettmann foi um dos principais destaques de mais...'
Para ser um triatleta é necessário muita dedicação e determinação, pois o esporte requer um preparo físico diferenciado. Com apenas 16 anos, Lucas Dettmann foi um dos principais destaques de mais uma etapa do Circuito Sesc Triathlon, ocorrida na cidade de Palmas-TO, alcançando o 4º lugar na categoria comerciário dependente, de 16 a 19 anos. Promovida pelo Serviço Social do Comércio (Sesc), a competição tem como principal objetivo incentivar a prática do triathlon e promover a inclusão social por meio do esporte.
Lucas começou com a natação quando tinha apenas 10 anos de idade, e aos 12 decidiu ser triatleta. Há quatro anos começou a praticar o triathlon na unidade do Sesc da Ceilândia. Com energia, perseverança e força de vontade, ele encontrou a soma perfeita na modalidade. “Quero focar o máximo possível e dar o melhor de mim nas competições. Tenho certeza que consigo chegar onde eu quero com minha determinação”, garante. O atleta afirma que o esporte o ajudou nos estudos e na sua qualidade de vida. “Eu passava muito tempo em casa e meu desempenho na escola era ruim. Ao me dedicar ao triathlon percebi que melhorei nos estudos graças à disciplina que o esporte me proporcionou”, conta.
E foi na competição do Sesc Triathlon Circuito Nacional – Etapa Palmas, em junho deste ano, que o jovem atleta conseguiu colher os frutos do seu esforço. “Fico feliz pelo resultado no circuito. Meu desempenho foi excelente e me sinto orgulhoso por isso. Mas quero me superar cada vez mais, me tornar um profissional e viver do esporte como muitas pessoas vivem”, declara. O circuito proporciona aos atletas profissionais e amadores uma prova de elevada qualidade técnica, sem deixar de lado o companheirismo e a integração do esporte. As competições favorecem a inclusão de triatletas iniciantes e com deficiências, além de contar com a participação da comunidade.
De acordo com Lucas, cada prova completada é a certeza de superação, da elevação da autoestima e do aumento da autoconfiança para enfrentar os desafios cotidianos da vida. No entanto, o triatleta reconhece que existem desafios bem mais complicados do que vencer a corrida e as águas das competições. “Eu tento compensar na corrida, mas meu ponto fraco segue sendo o ciclismo. Outra coisa que senti dificuldade foi em relação ao clima em Palmas , lá é muito quente e isso fez com que eu sentisse muitas dores”, reconhece.
Na avaliação do supervisor de atividades dos atletas do Sesc-DF, Carlos Eduardo, da unidade de Ceilândia, o resultado positivo na competição se deve ao forte potencial do atleta. “A cada prova, o Lucas vem melhorando seu desempenho com maior comprometimento, responsabilidade e demonstrando o seu grande potencial na prática da modalidade”, afirma.
Após o circuito, a instrutora do atleta Lidiane Gomes destacou o desempenho positivo e o papel do Sesc no dia a dia do Lucas. “Ele tem um potencial muito grande. É um menino muito determinado, competitivo e que começou a perceber que ele é capaz. Nós oferecemos a estrutura e suporte adequado para o que ele precisa”, finaliza.
O triatleta contou que uma das maiores dificuldades é conciliar seus estudos com o ritmo intenso de treinamento. Ele projeta ser um grande atleta e sonha disputar o circuito mundial Ironman – uma das competições mais importantes da modalidade. “Estou me preparando para ser um atleta de ponta e quem sabe disputar o Ironman Triathlon ”, explicou.
Circuito Sesc Triathlon
O circuito nacional conta com um programa de incentivo ao esporte por meio do Projeto Sesc Triathlon+. Trata-se da implantação de núcleos regionais de iniciação esportiva onde acontecem as etapas. O programa visa a complementar os efeitos positivos que a prova gera nas comunidades onde acontece, possibilitando que 200 crianças, de 8 a 14 anos de idade, aprendam valores como cidadania, liderança e companheirismo.