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COMUNICADO OFICIAL

'O Serviço Social do Comércio no Distrito Federal (Sesc-DF) reafirma o seu compromisso em contribuir para o bem-estar e para melhoria da qualidade de vida dos comerciários e de seus familiares. As ações...'

Publicado em 17/07/2017 00h00 Atualizado em 17/07/2017 00h00

O Serviço Social do Comércio no Distrito Federal (Sesc-DF) reafirma o seu compromisso em contribuir para o bem-estar e para melhoria da qualidade de vida dos comerciários e de seus familiares. As ações do Sesc propagam princípios humanísticos e universais que oferecem melhores condições de vida para todos. A realização do festival Palco Giratório, em todo o Brasil, cumpre com a finalidade de promoção da diversidade cultural e dos direitos culturais dos brasileiros, não cabendo ao Sesc nenhum tipo de censura, conforme prevê a Constituição.

Nesse sentido, o Sesc-DF repudia a detenção do artista Maikon K, que teve a sua performance artística DNA de DAN interrompida e cenografia danificada pela Polícia Militar do DF, no sábado (15), no Museu da República, em Brasília. O Sesc-DF ressalta que a instituição tinha a autorização do Museu Nacional da República, assegurada pelo diretor Wagner Barja, para realização da performance e tomou o devido cuidado de informar que se tratava de um espetáculo com classificação indicativa de 16 anos, que ocorreria no período noturno, às 19h30.

A proibição da performance em Brasília, os prejuízos materiais à obra e a detenção do artista constituem uma arbitrariedade que coloca em risco não apenas a liberdade de expressão, assegurada pela Constituição Brasileira e por documentos internacionais dos quais o Brasil é signatário, mas interfere nos direitos culturais do público. Não vivemos mais em uma época em que um policial militar pode definir isoladamente a realização ou não de um evento.

O Festival Palco Giratório alcança um público aproximado de 500 mil pessoas por ano, em todo o País, por meio de acesso gratuito aos espetáculos ou ingressos com valores reduzidos. Acontecendo, portanto, em diversos locais que não contam com espaços culturais especializados. Serão realizados 20 espetáculos/performances no Distrito Federal até 30 de julho. Ainda em 2017, o projeto visitará 147 cidades, somando 685 apresentações definidas por uma curadoria composta por artistas, técnicos e especialistas em cultura. Ocupar espaços públicos com arte constitui uma estratégia de democratização a práticas que ainda permanecem restritas a um grupo social muito pequeno. Não por acaso, o Projeto constitui uma referência para políticas públicas, dado seu amplo alcance social e continuidade.