'A informação pode ser uma grande aliada na hora de combater violências contra as crianças. Por isso, alunos do Ensino Médio da escola Edusesc apresentaram, nesta quarta-feira (1), o projeto Semáfo...'
Publicado em 30/11/2021 22h00 - 1 Atualizado em 01/12/2021 00h00
A informação pode ser uma grande aliada na hora de combater violências contra as crianças. Por isso, alunos do Ensino Médio da escola Edusesc apresentaram, nesta quarta-feira (1), o projeto Semáforo do Corpo com a temática Violência Sexual” para as crianças atendidas pelo projeto Sesc Voar, no Gama. A ideia é ajudar crianças a identificarem o que é e como denunciar um abuso sexual.
Na atividade, cerca de 50 crianças do Ensino Fundamental conheceram partes do corpo que não devem ser tocadas por adultos. “Esse assunto não é muito falado em casa
e nas escolas, então tivemos a ideia de abordar o tema. Usamos uma forma interativa para que as crianças entendam de forma lúdica, por meio do semáforo com as cores verde, amarela e vermelha, quais áreas do corpo podem ou não ser tocadas por outras pessoas e o que representa risco”, conta a aluna do 1º ano do Ensino Médio de Taguatinga Ana Carolina Lopes. Também participaram da apresentação os alunos Maria Laura Assis e Gabriel Campos Vieira.
Esse projeto foi pensado para a 18º Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que acontece entre os dias 3 e 10 de dezembro. “Queríamos falar sobre o tema e nas pesquisas encontramos esse mapa. A ideia era fazer algo que envolvesse criatividade e tecnologia para interagir de forma inteligente com a criança, então montamos esse quadro com o Semáforo”, conta o professor Willian Caetano Garcia da Silva. Após essas apresentações em salas de aula os alunos ainda realizarão um monitoramento sobre a eficiência da atividade junto às crianças. “Queremos montar um artigo científico e usaremos análise de dados para estudar todos os casos. Não é só atividade em sala de aula, queremos fazer toda uma análise sobre o trabalho”, explica Silva.
As atividades são acompanhadas por técnicas de enfermagem do Sesc-DF.
“A criança tem que entender quais situações podem ser consideradas de risco. Por exemplo, no ombro é permitido o contato, mas nas partes íntimas não. Tudo isso foi explicado aqui hoje. A dinâmica foi bem interessante e eles ficaram muito curiosos. O trabalho com as cores ajudou muito na interação”, explica a técnica em enfermagem Tainá Moraes Gonzaga. O projeto também passará pelas turmas de 4º e 5º ano da EduSesc Gama para atender ao maior número de crianças possível dentro da instituição.